Revelado em outubro deste ano (2014), o jogo "Hatred"(ódio), em desenvolvimento pelo estúdio polonês Destructive Creations, chamou a atenção da indústria, mercado e imprensa de jogos em todo o mundo: não foram os gráficos ou qualquer outra novidade que fizeram barulho, mas sim a presença excessiva de violência não justificada.
O trailer de anúncio de "Hatred" apresenta um personagem sem nome, que alega ter nojo da humanidade e do que ela se tornou. Vestindo um sobretudo preto e munido de um arsenal de armas, ele sai de casa, dizendo ser hora de matar e de morrer. Nesse momento, ele apresenta seu propósito, e o propósito do jogo, auto-intitulado "uma cruzada genocida jogável". Inocentes ou culpados do crime apontado pelo protagonista, todos os outros personagens do jogo são alvos. A grande maioria deles implorando pela vida antes de serem mortos, das formas mais frias e assustadoras possíveis.
"Nos dias de hoje, enquanto muitos jogos tentam ser educados, coloridos, politicamente corretos e fingem ser parte de algum tipo de universo artístico, nós queremos criar algo diferente, que fuja das tendências. Dizemos 'Sim, é um jogo sobre matar pessoas', e o único motivo pelo qual o protagonista está fazendo essas coisas doentias é seu ódio enraizado"
( comunicado oficial da produtora)
(imagens do jogo "Hatred")
Mas ao mesmo tempo que foi atingido por uma avalanche de opositores, "Hatred" também ganhou uma legião de fãs e entusiastas, fosse pela identificação com o personagem e seus sentimentos, fosse pela sensação dos mesmos de que a violência, muitas vezes velada, já é parte fundamentalmente presente nos jogos atuais.
Esperado para o primeiro semestre de 2015, "Hatred" ainda não tem data exata de lançamento. A única certeza é que, tão logo seja lançado, o título exclusivo de PC trará de volta o delicado debate: existe um limite para a violência nos videogames?
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