Agora que deixamos bem claro que a Maçonaria é uma "religião", iremos analisar as características do deus maçônico,
"O Grande Arquiteto do Universo" ou "G.A.D.U", como eles mesmos o chamam. Todo maçom, e também estudiosos do assunto, sabem que para ser aceito como membro é imprescindível ao candidato acreditar em Deus. Seria então o chamado "G.A.D.U", um singelo epíteto ao Deus cristão?

Um dos pré-requisitos para se tornar um maçom, é a crença num "ser supremo", pois a ordem não aceita ateus. Sendo assim qualquer um que professe uma religião, pode se tornar um maçom sem necessariamente abdicar de sua crença. A maçonaria afirma não ser uma religião, todavia não impede quem deseja adentrar em sua ordem, de ser religioso. No entanto, provamos no artigo anterior que a maçonaria é sim uma religião. 


"G.A.D.U" o deus genérico da maçonaria

Você pode ter uma boa ideia de como é uma religião com base no seu deus, e essa é uma das questões centrais que devem ser analisadas ao se comparar a maçonaria com o cristianismo. Será que o "Deus" maçom é o mesmo Deus da Bíblia? 

É difícil aprender o nome da deidade da maçonaria, visto que este é um segredo bem guardado! Para os de fora (não iniciados), o deus da loja é geralmente referido como o "Grande Arquiteto do Universo" (G.A.D.U.). Parece que tudo está certo, apesar de soar um pouco vago. Infelizmente, é exatamente desta forma que se pretende que pareça. 


A suavidade dos títulos do deus da maçonaria diminui conforme sobe o grau. Como na maioria das sociedades secretas, quanto mais se avança no "clube", mais o material revelado fica bizarro. Por exemplo, na primeira oração que o candidato ouve, dirige-se à deidade como "Soberano Árbitro dos Mundos."

Nos graus inferiores a deidade é referida tanto como "Deus" (como quando o candidato jura, dizendo: "Deus me ajude..."), ou como G.A.D.U. Quando se progride para os graus mais elevados, a natureza de "Deus" começa a tomar uma forma menos precisa. A comparação mais próxima que consigo imaginar é com os alimentos genéricos no supermercado. O deus da maçonaria é um deus "genérico". Seu rótulo está em branco, de maneira que se quiser escrever nele Alá, Krishna ou até Satã, você poderia, e possivelmente nenhum maçom objetaria. Esta é, evidentemente, uma designação bem genérica de Deus.

O verdadeiro nome do "deus" da Maçonaria

Desde o primieiro grau,o candidato (iniciante maçom), é levado a crer que lhe serão passados segredos importantes. Segredos esses tão estrondosos que devem ser protegidos por juramentos solenes sobre a bíblia, sob o risco de sofrer penas capitais.


Após tais juramentos, aprende-se um cumprimento secreto e uma palavra que é facilmente encontrada no Antigo Testamento: "Boaz". Um conjunto semelhante de segredos lhe é comunicado no segundo grau.

No segundo grau ele aprende quais são as profissões liberais, e que a letra "G" representa
Deus [God, em inglês] e a geometria (ou ele pensa que aprende essas coisas). As profissões liberais podem ser encontradas em qualquer enciclopédia, e não é necessário ser um gênio para perceber que geometria e "God" começam com "G".

Ele é conduzido através da agitada iniciação do terceiro grau. Após isso lhe é dito que o grande SEGREDO da maçonaria, o nome sagrado de Deus (que é guardado por horas de ritual e três juramentos arrepiantes) foi perdido para sempre!

Ao invés, lhe é dada uma palavra substituta, "Mah Hah Bone", que é sussurrada em seu ouvido enquanto abraça o Mestre da Loja nos Cinco Pontos da Fraternidade. 

Aprendendo o verdadeiro nome de Deus?

O candidato maçônico percebe que ele está passando a adquirir conhecimento de uma natureza profundamente mística. Ele aprenderá o nome verdadeiro de Deus! 

Essa é supostamente a "Palavra do Mestre" que foi perdida para sempre, mas que é milagrosamente recuperada quatro graus depois. Isso deveria ser excitante para quase todos, inclusive para o maçom que está dentro só por causa dos convites ou da influência.

O candidato é conduzido através de um drama no qual ele supostamente adentra a câmara sob as ruínas do Templo do Rei Salomão durante o tempo do retorno dos israelitas do exílio babilônico. Dentro dessa câmara, ele e dois companheiros descobrem a Arca perdida da Aliança. No topo da Arca está uma prancha dourada sobre a qual está gravado "Grande Santa Palavra do Real Arco".

Isso está escrito em um alfabeto com cifras arcanas que o candidato não consegue ler. Dizem-lhe que é o nome de Deus em três línguas. Essa palavra é comunicada como o nome
inefável de Deus, que foi perdido com a morte do Grande Mestre Hiram Abif no terceiro grau, mas agora restaurada no grau do Real Arco. O nome fornecido é "JAH-BUL-ON".

O Sumo Sacerdote diz que este é "o Logos divino, ou 'Verbo', mencionado em João 1:1-5." 
Esse nome estranho supostamente é o nome verdadeiro da deidade da franco-maçonaria, finalmente revelado! É tão "sagrado" que só pode ser revelado na presença de três maçons , ajoelhados sob o Real Arco formado pelas suas mãos que se alcançam mutuamente!


A Trindade Ímpia

O candidato do é levado a crer que este é o nome perdido de Deus que costumava ser pronunciado com grande solenidade pelo Sumo Sacerdote do Templo no Santo dos Santos. Isso é refletido pelo fato de que o oficiante principal no capítulo é chamado de Sumo Sacerdote, e até mesmo veste uma imitação das insígnias do Sumo Sacerdote judaico quando é feito o trabalho ritual.  

É o nome inefável de Deus (pelo menos do deus maçônico) e é, de fato, assustadoramente secreto. Porém, em nossa pesquisa do deus da maçonaria, é também uma pista importante. A análise do nome, conforme apresentado ao candidato, revela algumas associações perturbadoras para qualquer um que esteja preocupado com a verdade bíblica e com a reverência devida ao nome de Deus.  

"JAH" (a primeira sílaba) representa o nome Yahweh ou Jeová, o nome do Deus de Abraão, Isaque e Jacó.  Esse nome é tão altamente reverenciado que aparece apenas umas poucas vezes na "Authorized Version" (em inglês, Versão Autorizada), como por exemplo no Salmo 68:4 e no uso da palavra Aleluia, que significa "Louvai a Jah!" .

"BUL" (a segunda sílaba) representa o nome Baal ou Bel. É o nome do deus de Jezabel e Acabe, que talvez tenha sido o casal mais iníquo de todos os que sentaram no trono de Israel (I Reis 16:29-33). 

"ON" (a sílaba final) representa o nome do deus-sol egípcio. É o nome de sua cidade sagrada, Heliópolis (em grego, cidade do sol), no Egito (Gênesis 41:45, 50). Esse é o deus de Faraó! 


Não é necessário ser um erudito bíblico para ver que o deus representado pela maçonaria é uma trindade muito ímpia. Ele também representa uma destilação perfeita da atitude para com Deus, onde ficou claro que provavelmente qualquer deus deve servir para um maçom. 

Lembre-se que o ritual acima identifica esse "Ja-Bul-On" com o "Verbo" de João 1. Até mesmo a leitura mais superficial de João 1, especialmente do versículo 14, revela que o Ser referido é Jesus Cristo, e não essa monstruosidade teológica de três cabeças! Na melhor das hipóteses, é a coisa mais blasfema identificar Jesus, a quem a franco-maçonaria recusa a adorar, com uma deidade que é dois terços satânica! 

É evidente que esse "Ja-Bul-On" NÃO é o Deus da Bíblia. E se ele (ou isso) não é Deus, deve ser um falso deus.

O Anjo do abismo

No grau dos Cavaleiros do Oriente e do Ocidente (17°) no Rito Escocês, há muitos ensinos insalubres e iníquos, mas falaremos de um em especial. Assim como Jabulon é o nome sagrado do grau do Real Arco (do Rito de York), há também uma palavra sagrada no 17°. Esse nome é "Abaddon".

Um passeio rápido pelo Novo Testamento revelará que, de acordo com a Palavra de Deus, não há nada de sagrado no nome Abadom. 

"...e tinham sobre eles, como seu rei, o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom". (Apocalipse 9:11). 

Esses dois termos significam "destruidor", e o anjo do abismo é Abadom [em inglês, Abaddon], outra palavra para Satanás, a quem Jesus identifica (João 10:10) como o que vem para roubar, matar e destruir!

Essa não é a única evidência para identificar o deus da maçonaria. Várias referências ambíguas (e nem tão ambíguas) são feitas nos escritos de alguns dos maçons já citados. Albert Pike, atualmente o maçom mais respeitado nos Estados Unidos, escreveu o seguinte: 

"Lúcifer, o Portador da Luz ! Nome estranho e misterioso para se dar ao Espírito das Trevas! Lúcifer, o Filho da Alva! Será ele o que traz a Luz, e com seu resplendor insuportável cega as Almas fracas, sensuais ou egoístas? Sem dúvida que não! Pois as tradições estão cheias de Revelações Divinas e Inspiração, e a Inspiração não pertence a uma Era, nem a um Credo"

Apesar desta declaração ser de uma ambiguidade genial, devemos lembrar que a coisa buscada em cada iniciação maçônica é "LUZ". 

Em outro lugar, escrevendo sobre Satã, Pike ensina que ele: 

"...não é uma pessoa, mas uma Força, criada para o bem, mas que pode servir para o mal. É o instrumento da Liberdade ou do Livre Arbítrio"

"Representam esta força, que preside a geração física (isto é, o sexo), sob a forma mitológica e chifruda do Deus PAN; de onde provém o bode do Sabbat (festa de bruxas), irmão da Antiga Serpente e Portador de Luz, ou Fósfor, do qual os poetas fizeram o falso Lúcifer da lenda".

Deixando as máscaras caírem


Os maçons estão numa busca por luz. Mas parece que fazem tudo quanto podem para desviar-se de Jesus, que disse: "Eu sou a Luz do mundo." Essas citações podem pasmar a pessoa que pensa que os maçons são uma ordem simpática de homens que promovem a fraternidade

Foi amplamente demonstrado a partir de fontes com autoridade, os livros de ritual, que a franco-maçonaria não adora o Deus da Bíblia.  Francamente, resta apenas um outro ser que podem adorar, quer eles o chamem de Grande Arquiteto ou Jabulon. Ainda é "Satanás", residindo por trás das máscaras desses outros nomes. 

Índice de artigos:

1-Maçonaria: seria ela uma religião
2-Maçonaria: o Grande Arquiteto do Universo
3-Maçonaria: suas raízes e origem
4-Maçonaria:
5-Maçonaria:
6-Maçonaria:
7-Maçonaria:
8-Maçonaria:
9-Maçonaria: